quarta-feira, 27 de junho de 2012

Verdadeiro Ou Só Para Ser Notado?


"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas
Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a
na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si
mesmo por mim" (Gálatas 2:20).


"Muito se fala sobre avivamento ou renovação espiritual,
mas, um coração renovado é aquele que se submete ao senhorio
de Cristo. Uma mera mudança emocional, um momento de
excitação religiosa, não é avivamento. Quando os cristãos
estiverem convencidos de sua rebeldia contra os ensinos de
Cristo em suas vidas, confessarem seus pecados, renunciarem
aos seus interesses pessoais, tomarem sua cruz e deixarem
Jesus ter a primeira e última palavra em tudo, isto será
avivamento, seja qual for o nome que você dê a isto."

Um coração avivado é aquele que tem prazer em servir ao
Senhor, que se oferece para fazer a vontade de Deus sem se
importar com aplausos e reconhecimento, que não busca
notoriedade, que não procura ser notado e sim glorificar o
nome de Jesus.


Passar longos momentos de joelhos, chorar durante as
orações, levantar as mãos durante o período de louvor,
gritar bem alto "Glória a Deus", ou "Aleluia" durante as
mensagens, podem ser atitudes momentâneas de emoção e não
garante um verdadeiro avivamento. A renovação do coração vai
muito mais longe e exige um compromisso de dedicação
integral à causa do Senhor.


Um coração avivado sempre está pronto a dizer "eis-me aqui",
sempre pensa mais em Deus do que em si mesmo, sempre esconde
o próprio merecimento para que os méritos de Cristo sejam
vistos por todos em sua vida.


Ser avivado é ter prazer em orar e falar com o Senhor. Ser
avivado é buscar na Palavra de Deus os rumos de sua vida.
Ser avivado é se esforçar em buscar os perdidos, por saber
que uma alma vale mais que o mundo inteiro. Ser avivado é
amar ao Senhor de todo o coração e também ao próximo, como o
Senhor ensinou. Ser avivado é poder dizer: "não vivo eu,
Cristo vive em mim".


O seu avivamento é apenas para que os irmãos o notem ou para
que Cristo seja engrandecido?



(Paulo Barbosa)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Surpresa Para Muitos


"Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua
lei está dentro do meu coração" (Salmos 40:8).


Faça sempre o correto. Isto satisfará a maioria das pessoas
e surpreenderá o resto." (Mark Twain)


Quando nos aplicamos a buscar a excelência no que fazemos,
não apenas estaremos satisfazendo as demais pessoas como a
nós mesmos. E, o que é mais importante, estaremos alegrando
o coração de nosso Deus. Afinal, somos Seus filhos, somos
pessoas especiais, separados pelo Senhor, e o nosso objetivo
é ser sempre uma bênção no mundo em que vivemos. Não somos
perfeitos, nunca o seremos, mas, precisamos nos esforçar
para errar o menos possível a fim de sermos reconhecidos
como verdadeiros cristãos, fiéis e dedicados, determinados
no cumprimento da vontade de Jesus.


Se nossas atitudes cristãs surpreenderem a alguns, deve-se
ao fato de que muitos não estão preocupados com o que fazem.
Porém, não surpreenderemos a Cristo, pois, Ele espera que a
nossa vida brilhe, que nosso testemunho seja puro, que
nossas palavras sejam bálsamo para os que nos ouvem.


Se o mundo promove intrigas e dissensões, mostremos o amor
do Senhor. Se o mundo propaga o caos e a confusão,
compartilhemos a paz e a tranquilidade que vem do Céu. Se o
mundo se perde e se corrompe em dúvidas e incertezas,
estejamos prontos a semear esperança e fé. Façamos, sim, o
que é certo -- e o certo é viver com Jesus no coração.


Se o que faço, buscando engrandecer ao Senhor, surpreende a
muitos, ou alguns, eu não sei, mas o gozo que tenho em fazer
a vontade de Deus é o que mais importa para mim. Assim eu
vivo melhor, meu humor é mais real, meu caminho é mais
florido, minha bênção é garantida.


Você surpreende aos seus amigos agindo da forma de Deus ou
continua agindo da maneira do mundo?


(Paulo Barbosa)


sábado, 2 de junho de 2012

O Valor De Cada Um



"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome" (João
1:12).


Era verão e o ministro da igreja estava de férias. Nesse
dia, em particular, o ministro auxiliar também estava
ausente. O único presente era o ministro dos jovens. O
telefone tocou no gabinete e uma pessoa pediu para falar com
o ministro titular. A secretária informou à senhora que o
ministro não estava presente. Ela, então, pediu para falar
com o ministro auxiliar. A secretária informou que este
também estava ausente. Tentando ajudar, a secretária
perguntou: "O ministro dos jovens está aqui. Deseja falar
com ele?" A senhora pensou por alguns momentos e respondeu:
"Não, não quero ir tão baixo", e desligou.


Muitas vezes somos como aquela senhora ao telefone. Julgamos
as pessoas, classificando-as por ordem de importância. E, é
claro, sendo nós mais importantes que tudo e todos, não
podemos aceitar um relacionamento com os "mais inferiores".
Somos altivos, arrogantes, prepotentes e contrários ao
ensino do Senhor.


Na realidade, nada somos sem Deus. A nossa verdadeira
importância consiste em termos Cristo no coração. Ao
recebê-lo, tornamo-nos filhos de Deus.


Quando aprendemos a valorizar as pessoas, não pelo cargo que
ocupam ou pelo dinheiro que possuem, somos muito mais
agradáveis e felizes. A Palavra de Deus nos diz que "aquele
que se exalta será humilhado e aquele que se humilha será
exaltado". Bom é reconhecer que nada somos, que o importante
é o Senhor, e que todos que nEle confiam têm o mesmo valor e
que são, igualmente, amados por Ele.


O apóstolo Paulo nos deixou escrito que devemos considerar
os outros superiores a nós mesmos. Se formos capazes de
colocar isso em prática, seremos sempre uma bênção nas mãos
de Deus e teremos uma vida de plena felicidade.

*****



(Paulo Barbosa)

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O ENCANTO NOSSO DE CADA DIA!




Ainda bem que o tempo passa! Já imaginou o desespero que tomaria conta de nós se tivéssemos que suportar uma segunda feira eterna?

A beleza de cada dia só existe porque não é duradoura. Tudo o que é belo não pode ser aprisionado, porque aprisionar a beleza é uma forma de desintegrar a sua essência. Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado. Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos. A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia. Certa vez, ela resolveu armar uma armadilha para o pássaro encantado. Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto.

O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar.

Foi então que a menina descobriu que, o canto do pássaro só existia, porque ele era livre. O encanto estava justamente no fato de não o possuir. Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto, a parcela de encanto que seria necessário, para que a menina pudesse suportar a vida. O encanto alivia a existência...Aprisionado, ela o possuia, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto!

Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto... Por vezes, insistimos em capturar o encantador, e então o matamos de tristeza.

Amar talvez seja isso: Ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também.

Precisamos descobrir, que há um encanto nosso de cada dia que só poderá ser descoberto, à medida em que nos empenharmos em não reter a vida.

Viver é exercício de desprendimento. É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas.

Há uma beleza escondida nas passagens... Vida antiga que se desdobra em novidades. Coisas velhas que se revestem de frescor. Basta que retiremos os obstáculos da passagem. Deixar a vida seguir. Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade. Talvez seja por isso que o verbo dividir nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria. Eles só são suportáveis à medida em que os dividimos...

E enquanto dividimos, eles passam, assim como tudo precisa passar.

Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo. O tempo está passando... Uma redenção está sendo nutrida nessa hora...

Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Presta atenção. São miúdos, mas constantes. Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história. Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só pra você. Ele só é encantado porque você não o possui.

E nisto consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o passaro encantado, quando você menos imaginar, voltar a pousar na sua janela.

Padre Fábio de Melo