sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Responsabilidade




"Deus me ensinou sobre responsabilidade. Sobre a minha responsabilidade. De forma bem clara e nítida, Ele me disse que aquilo que eu posso - e devo! - fazer por mim mesma, Ele não fará. E após compreender isto, o aprendizado se tornou mais fácil. É por todo amor que tem por mim que Deus me diz: "o que compete à você, Neidinha, apenas você pode fazer." Livre arbítrio, exatamente! Este é um dos motivos 
pelos quais o meu Deus não realiza, em meu lugar, a parte que me cabe. É por isso, também, que Ele não toma decisões em meu lugar e não responde por mim. Deus me fez inteligente e, a partir daí, passei a pedir que Ele me desse Sua sabedoria. Passei a pedir para ter a mente de Cristo! E eu aprendi que há pedidos que Ele sempre atende. E o conceder de sua sabedoria é um desses! Ao enfrentar qualquer situação Deus me ensinou a ficar firme e fazer o que deveria ser feito. E falar o que deveria ser dito. E compartilhar o que deveria ser compartilhado. Deus me ensinou a agir! Ele criou minha vida, mas só eu posso vivê-la. Criou o céu e a eternidade, mas só eu posso decidir estar ali. Ele me disponibiliza todos os recursos necessários para que eu tenha saúde e vigor físico, mas só eu mesma posso me exercitar, me alimentar bem e respeitar as leis do meu corpo! Aprendi que Deus faz e fará tudo o que for impossível, irrealizável aos olhos humanos, inatingível e inimaginável. Porém, aquilo que é possível Ele deixou ao meu alcance. Aquilo que é realizável Ele deixou comigo, e o que é imaginável Deus concedeu à mim a responsabilidade de fazê-lo. Eu sou parte ativa de Seu reino e, também, de minha história. Ainda que eu decida não fazer nada, a responsabilidade ainda é minha. De todos os aprendizados este foi um dos mais complexos. Mas, também, foi um dos que mais me revelou o Seu amor. É privilégio meu ser responsável por mim mesma. É privilégio meu poder tomar decisões, responder por mim mesma e fazer alguma coisa. Qualquer coisa! Aprendi que Ele me ama. Muito. Por isso coloca em mim o senso da responsabilidade celeste para fazer a parte que me corresponde. " Annelise Fonseca

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Provocando Ondas



"No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé
nele" (Efésios 3:12).


Eu ouvi que, se a neblina impede que o marinheiro de um
barco pequeno veja a bóia que marca seu percurso, ele gira
rapidamente seu barco em pequenos círculos sabendo que as
ondas que ele provoca balançará a bóia que estiver mais
próxima. Então ele pára, escuta e repete o procedimento até
ouvir o tilintar da bóia. Provocando ondas, ele encontra o
seu percurso. Muitas vezes o ato de "provocar ondas" implica
em correr riscos. O barco que permanece no porto nunca
enfrenta perigos, mas, também nunca chega a lugar algum.
(The Christophers)


Em nossa caminhada neste mundo, é possível que tenhamos de
"provocar ondas" para atingir algum objetivo. Nesse ato de
"provocar ondas", podemos enfrentar perigos, podemos
contentar e desagradar pessoas, podemos alcançar admiração
ou críticas. Temos de estar preparados para tudo e, com
perseverança e determinação, confiar que seremos vencedores.


Há pessoas que preferem não se arriscar, que se acomodam em
sua insegurança, que se omitem quando alguma coisa depende
de ousadia e coragem. Não experimentam decepções, mas, ao
mesmo tempo, não saboreiam momentos de conquistas e
vitórias.


A nossa vida não pode ficar limitada à covardia. Já houve
quem dissesse que o medo de perder impede que uma pessoa
vença. Somos filhos de Deus e o Senhor nos conclamou a ter
coragem e crer que Ele estaria a nosso lado nas lutas e
batalhas. Se temos sonhos, lutemos bravamente por eles. Se
queremos chegar a algum lugar, sigamos em frente e contemos
com a direção de Deus. Se tememos a neblina que nos obstrue
a visão da bóia da vitória, façamos o barco de nossa vida
girar até atingirmos nossos propósitos. Só não podemos ficar
inertes, conformados, sem fé e esperança, ignorando que o
nosso Deus é poderoso para cumprir Suas promessas e nos
conduzir em segurança.


Você está pronto a, se necessário, provocar ondas ou prefere
ficar parado no porto da desilusão?


(Paulo Barbosa)